LEITURA

Textos de Sassaki (Como chamar as pessoas que têm deficiência? e Terminologia sobre deficiência na era da inclusão); o capítulo 2 da Amaral – A Hidra de Lerna – Deficiência: uma fragmentação de conceitos em percurso acidentado; oração da Campanha da Fraternidade 2006.

Principais pontos destacados pelos grupos:

Textos de Sassaki – trazem os termos e significados da deficiência que sofreram alterações de acordo com as políticas e exigências da sociedade.
Texto da Amaral – traça uma linha histórica da deficiência a partir de um referencial religioso até chegar no científico.
O referencial religioso apresenta-se estruturado em dogmas, procurando explicar a origem e a causa das deficiências. As leis divinas agem de forma a “glorificar” ou “punir” os deficientes e aqueles que convivem com os mesmos.
O conhecimento científico propõe pesquisas, explica a deficiência como uma questão natural, genética de desenvolvimento.
Oração da Campanha da Fraternidade - observa-se a realidade contemporânea quanto à maneira como as pessoas com deficiência são tratadas: são vistas como vítimas, permanecendo excluídas da sociedade.
Não se deve tratar o deficiente como inválido, incapaz, pois trata-se de uma pessoa que (assim como todos nós) tem limitações ou déficits em uma área mas tem habilidades em outras
As pessoas com deficiência, às vezes, acabam utilizando-se dessa deficiência para seu benefício (ganho secundário).
Levantada a questão por um grupo de que a classe “crucificou o comportamento da igreja e de outras instituições” mas não se colocou no papel de como agiria caso um de seus filhos nascesse com alguma deficiência. O grupo pede uma reflexão para que seja analisada a postura da classe frente às pessoas com deficiência.
É importante que as questões sejam analisadas em seu contexto, uma vez que o comum é ter dificuldades no relacionamento com pessoas diferentes/deficientes. Percurso histórico como uma possibilidade para compreensão do processo de exclusão social e do estigma atribuído às pessoas com deficiência.